quinta-feira, 7 de março de 2013

Violência armada é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento


Violência armada é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento

A violência armada continua a ser um dos principais obstáculos à realização das metas de desenvolvimento social e de atenuação da pobreza conhecidas como Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), afirmou, hoje, a Administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
“A violência armada tem um efeito devastador nos avanços em matéria de desenvolvimento”, disse Helen Clark, Administradora do PNUD. “Causa uma ruptura da vida normal que afecta a segurança dos cidadãos e o seu acesso a serviços essenciais e a meios de vida”, disse, na reunião organizada pelo PNUD e o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Noruega, em Genebra.
“A comunidade internacional pode mobilizar-se para deter a proliferação e utilização das armas que alimentam essa violência”, acrescentou.
Representantes de organizações internacionais, da sociedade civil e de 60 Estados participaram na conferência que visava discutir estratégias para combater a violência armada.
As conclusões da Conferência contribuirão para a análise dos ODM, que será levada a cabo no período que precede a Cimeira da ONU sobre ODM, em Setembro, durante a qual os dirigentes do planeta avaliarão os progressos, identificarão as lacunas e se comprometerão a implementar um programa de acção para a realização dos Objectivos, até 2015.
“A violência armada mata 2000 pessoas por dia”, disse o Ministro norueguês dos Negócios Estrangeiros, Jonas Gahr Støre. “Os civis constituem a maioria das vítimas mortais. Trata-se de um desafio fundamental para os nossos objectivos comuns no domínio humanitário e de desenvolvimento. Os Estados devem juntar-se e trabalhar em parceria com a ONU e a sociedade civil para tomar já medidas contra a violência armada”, sublinhou.
A violência armada em Estados onde não há um conflito custam às economias mundiais cerca de 163 mil milhões de dólares por ano, mais de metade do montante total da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD), segundo o PNUD.
Na conferência, os países representados aprovaram compromissos no sentido de procurar reduzir a violência armada. Ao assinarem os Compromissos de Oslo sobre Violência Armada, os Estados comprometeram-se a tomar um vasto leque de medidas, incluindo uma melhor monitorização da violência armada e o apoio às vítimas, nomeadamente graças a cuidados adequados e a reabilitação.
Os compromissos apelam também à integração da violência armada nos planos de desenvolvimento, a todos os níveis, e pedem insistentemente um reforço da cooperação e da ajuda internacionais para prevenir e reduzir a violência armada.
(Baseado numa notícia divulgada pelo Centro de Notícias da ONU a 12/05/2010)
Trabalho realizado por: Bruno Cabrita, Daniel Santos , Diogo Machado e João Feijão

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