DESERTWATCH vigia Portugal no combate à desertificação
Especialistas da ESA em Lisboa apresentam amanhã
Projecto
2006-12-04
As
novas tecnologias na observação da Terra e na gestão do fenómeno da Seca e
Desertificação trazem amanhã a Lisboa dois especialistas internacionais, Diego
Fernandez, da Agência Espacial Europeia (ESA) e GaetanoPace, do Projecto
DESERTWATCH, no âmbito do Ciclo de Conferências de Ambiente promovido pelo
Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do IST.
Nesta 4ª conferência do Ciclo promovido pelo IST, os
dois especialistas vão actualizar o recurso das novas tecnologias no combate à
desertificação, dando como exemplo os casos de Portugal e Itália na aplicação
tecnológica e na implementação do DESERTWATCH, um projecto com a chancela da
ESA.
Portugal é um dos países
europeus de mais fracos recursos em relação ao solo e que, simultaneamente,
apresenta o maior risco de degradação por erosão, principal causa de
desertificação na Europa.
Este cenário, conjuntamente com as
alterações climáticas globais, tem nos países mediterrâneos, consequências
dramáticas, dominadas pelo fenómeno dos incêndios, de secas cada vez mais
frequentes e da degradação continuada dos factores biofísicos e
sócio-económicos da desertificação.
Tal como todos os países mediterrâneos, Portugal terá de responder a curto ou médio prazo à “one million dollar question”: quanto custa e quem paga? E responder à primeira parte da questão implica necessariamente, e em primeiro lugar, quantificar os indicadores dos fenómenos da Desertificação e Seca ao nível regional.
É nesta perspectiva que se justifica o actual papel que as novas tecnologias de detecção remota, em particular os Sistemas de Observação da Terra, e metodologias de integração de informação, têm no combate à desertificação.
Tal como todos os países mediterrâneos, Portugal terá de responder a curto ou médio prazo à “one million dollar question”: quanto custa e quem paga? E responder à primeira parte da questão implica necessariamente, e em primeiro lugar, quantificar os indicadores dos fenómenos da Desertificação e Seca ao nível regional.
É nesta perspectiva que se justifica o actual papel que as novas tecnologias de detecção remota, em particular os Sistemas de Observação da Terra, e metodologias de integração de informação, têm no combate à desertificação.
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